Lembranças de um feriado...

Na sexta-feira, 21/03 meu dia começou cedinho.
Saí do hotel e fui tentar um vôo mais cedo para Porto Alegre porém não consegui.

Saí de SP às 10:40h e cheguei em POA ao meio-dia. Peguei um taxi efui direto pra casa, onde uns 20 amigos esperavam para uma churrascada. Aliás, se não fosse o "assador-mor", o especialista em gauchísmo, Daniel Vieira, nossa festinha tinha ido pro saco. Ou pelo menos adiada para a noite.



Cheguei! E quando cheguei ví que a situação estava absolutamente sob controle....rsrsrsrs.

Aconteceram alguns desentendimentos, mas se resolveram de modo pacífico....

Depois disso consegui relaxar e aproveitar um pouco o churrasco. Creio que tenha sido uma justa recompensa por nosso esforço conjunto.

Valêu meu irmão Daniel, Tati e especialmente a Lú que administrou bem a "crise" sozinha, até eu chegar....



Abração !
Tomi

Como eu tinha dito...

...a parte boa do meu trabalho é justamente o fato da incerteza, da "inesperabilidade" das situações. Monótono é a única coisa que não pode ser chamado.

Pois, bem, cá estou eu no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, amargando uma das maiores esperas por avião que já suportei - aquela quando temos um compromisso. Mas não um simples compromisso de trabalho e sim com a família. Mas não só com a familia. Com os amigos também! E o pior de tudo: com hora marcada !!!!

Como diz aquele filósofo italiano, "o que não tem remédio, remediado está"...


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O hotel San Juan, em SP é bem agradável. Um destaque está para o Cheese Salada com batatas fritas que é um verdadeiro "X-Salada"! Muito grande e gostoso.
O serviço do hotel é primoroso e amigavel. Recomendo totalmente.
Infelizmente não posso recomendar da mesma forma a cidade de São Paulo. Não a cidade em sí, com sua população, etc, mas a estrutura dela, que está sobrecarregada.
Andei de metrô nos dois dias em que estive aqui e digo que está impossível o fazer sem ter de passar pos situações complicadas, como chegar a um ponto onde a multidão ( e não é uma hipérbole) o leva sem que tu tenhas de caminhar. Esperar trens lotados, cheios até a boca, digo, a porta e estações obscuras. O ar viciado do interior das estações é um pânico que o passageiro recebe de bônus pela viagem. É muita gente!!! Quando subimos as escadas na direção da superfície o ar fresco e novo adentra nossos pulmões como um antídoto a todo o veneno inalado nos minutos que ficamos submersos.

Como reza aquele filósofo do Vêneto, "ruim com ele (metrô), pior sem ele"...


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Estou voltando pra casa num feriado, aeroporto lotado, mala na mão, laptop na outra... Isso está me lembrando os tempos em que viajava mais. Inclusive o aperto no peito que me dá quando sou defrontado com minha vida profissional e a pessoal.
Resolví que daria prioridade à minha familia e fico menos triste por entender que tenho conseguido fazer isso, mas no meu trabalho é inevitável esse confronto e nem sempre é possível ganhar.



Estou chegando.....

--  Abraço,   Tomi Pasin Rocha  

Se Existe uma prova de que...

...Deus me ama, aliás, uma das milhares, é o fato dele não me fazer morar em SP...

Não estou inspirado para escrever. Chegarei atrasado em POA e isso está me irritando.

Amanhã escrevo. Ou não...

--  Abraço,   Tomi Pasin Rocha  

Dia 1

Espero que nessa história tenhamos só 2 dias.

São 07:35h e já estou saindo.

--  Abraço,   Tomi Pasin Rocha  

Cheguei...

...no hotel.

São 02:15h e preciso descansar. Amanhã o dia será curto....

--  Abraço,   Tomi Pasin Rocha  

Hotel...

Reserva confirmada no hotel San Juan.

Agora é só "viajar" mais uns 40 min de  Guarulhos a São Paulo e curtir a noite....

--  Abraço,   Tomi Pasin Rocha   

O bom do meu trabalho...

...é sair pela manhã de casa sem saber se voltará.

Agora é 00:55h de quarta-feira, 19 de março e estou no aeroporto de Guarulhos, acessando a internet para verificar a reserva do hotel em SP.

Viagem de urgência para um treinamento na NEC.


Eu ainda tenho coragem de reclamar da vida....rs

--  Abraço,   Tomi Pasin Rocha   

Será que existirão jornais ????

Eu comecei do início: não lia jornais. Mas com o passar do tempo e a necessidade de me informar, comecei a ler o Correio do Povo. Era um jornal legal, com notícias curtinhas e bem escritas. Era gostoso de ler...
A situação foi mudando Fui crescendo e sentindo necessidade de textos e análises mais complexas. O resultado foi minha "migração" para a Zero Hora. Esta é uma publicação que me encanta até hoje. Bem editorada, matérias interessantes e completas, fotos coloridas (coisa que o CP só veio a ter anos depois), classificados enormes, cadernos específicos, como TV, Moda, Casa, etc...

Os anos se passaram e quando minha situação (financeira ou de vida, pois não vou ficar pagando jornal se estou viajando) permitia eu assinava estes dois jornais. Era uma vida de completa informação, levando-se em conta que eu lia os dois jornais e passava a noite toda com o rádio ligado na Rádio Gaúcha AM! Nesta época quem apresentava o Gaúcha na Madrugada era o Jaime Kopstein. Era muito bom...

Mais tempo foi passando e o advento da banda larga chegou de forma mais acessível e eu logo contratei um Turbo, da Brasil Telecom. Pela manhã levantava já sabendo das notícias da madrugada, no rádio e ia direto para o computador ler as internacionais, como as da Reuters, por exemplo. Daí criei um hábito que se tornou um vício. Saber das noticias se tornou minha atividade principal nos primeiros horárias da manhã. Recaptulando: Dormia ouvindo rádio, acordava e lia na internet, assistia o Bom Dia Rio Grande e depois o Bom Dia Brasil e por fim lia os jornais. Pode ficar pior que isso??? SIM !!!!!
De um tempo para cá instalei no meu laptop agregadores de RSS. Vou tentar explicar. É um software que monitora alterações nos sites que eu configurar, portanto quando era publicada uma noticia nova a minha tela piscava e em tempo real eu leio a manchete. Se interessar dou um clique e leio a íntegra da noticia. EM TEMPO REAL!!!! Este sempre foi meu sonho! Posso saber das coisas assim que elas acontecem. Sensacional! Chega de ter de aguardar até o dia seguinte para ler no jornal ou na pior das hipóteses, até o horário de algum telejornal. Tenho meu próprio "plantão da rede Globo". Só falta a musiquinha...rs.

Estou escrevendo essa baita historia pra dizer que o passado está realmente passando. Cancelei a assinatura do CP, até porquê depois que foi comprado pela Record estava cada vez pior e finalmente na semana passada rompí meu último laço com o "velho" e cancelei a Zero Hora. Agora estou totalmente voltado para a mídia digital. Paulo Sant'anna só na tela do computador de hoje em diante.

Essa postura vai confirmar uma tendência que tem se manifestado nos últimos tempos. As pessoas estão se voltando para o digital e menos para o convencional. Se bem que hoje digital é convencional. Mas hoje se ouve Mp3 e não rádio FM. Agenda não existe mais. PDAs tomaram conta dos nossos contatos e compromissos. A popularização de laptops e hotspots públicos, em parques e locais de fácil acesso, fazem com que cenas antes encaradas como exibicionismo se tornem normais. Afinal de contas, quem nunca acessou seu email do aeroporto ? Eu acesso em todo lugar que posso. Quando tinha um smartphone não tinha folga nem durante as refeições. Vídeo é outra coisa interessante. Hoje um amigo me recomendou um documentário. No Youtube. Conecto meu PC na televisão e assisto com qualidade de DivX normalmente. Aliás, DVD lá em casa só tem lugar por ler arquivos em DivX, caso contrário estaria fazendo companhia ao Video Cassete. Almocei hoje com um representante da NEC (Nippon Eletric Company) que vendeu rádios para a VIVO, os quais estamos encarregados de implantar,  e ele comentou que a BrT já adquiriu equipamentos WI-MAX. Em breve a internet móvel será rápida, abrangente e acessível a todos.

Esse tipo de tendência me leva a acreditar que jornais existirão sempre, mas só para casos onde a internet não funcionar...


Mas mesmo assim temos a navegação offline...


MEU DEUS !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

--  Abraço,   Tomi Pasin Rocha   

A eterna farra...

Embora nosso país tenha sido povoado, pelo menos aqui no sul, por imigrantes que deixaram seus lares para trabalhar duro em busca de uma vida melhor, reconheço que os ares tropicais devem ter alguma influência sobre as pessoas. Certamente as deixam mais "lentas".

Vou provar o que digo:

Quando estamos na praia ficamos num ritmo mais lento.... Mais preguiçosos. Na verdade somos lentos e preguiçosos o ano todo, mas nas férias simplesmente podemos "estar" preguiçosos oficialmente. Fazemos um esforço enorme nos outros 11 mêses do ano para não parecer preguiçosos pois podemos ser promovidos a vagabundos - que nada mais é do que um preguiçoso profissional.

Alguns podem dizer que não, mas se isso não fosse verdade não teríamos problemas para acordar pela manhã, para chegar no horário em algum compromisso, para entregar a declaração do imposto de renda... Este é o exemplo clássico! Todos os anos existe um período mais do que suficiente para declararmos nosso IR, porém as pessoas deixam sempre para o último momento, para o último instante, sempre na esperança (certeira) de que o prazo será prorrogado. Da outra parte parece haver uma "benção" a isso, pois a prorrogação do prazo já é tão normal que praticamente faz parte do prazo normal!

Esta preguiça generalizada é parte do nosso cotidiano e das nossas vidas. Diante disso, a pessoa que assume sua preguiça deveria ser louvada e não depreciada! Foi ela que criou este monte de feriados nacionais, estaduais e municipais? Os 30 dias de férias? Sábado? Domingo? Quem os criou foi a mesma sociedade que julga errado aquele que gosta mais dos feriados do que dos dias úteis.

Deveria existir faculdade para vagabndos! Afinal, é ruim para o mercado ter tantos profissionais sem "qualificação acadêmica". Mas o povo brasileiro é forte e perseverante e atua de forma magistral nesta arte que é não fazer nada. Mais ou menos como no futebol....

--  Abraço,   Tomi Pasin Rocha  	 

Eu não sei tocar violão!

Meu camarada e tocador de violão de verdade, Luis Floriani, me enviou este vídeo que é simplesmente sensacional e frustrante ao mesmo tempo!!!




Vale a pena escutar, ainda mais se a pessoa gostar de Queen.

Abraço,
Tomi Pasin

O presente é...

Sabes que um dia desses eu ouví alguém dizer que na verdadea única coisa que realmente existe é o presente. O passado é a lembrança de um momento "presente" que se passou e o futuro é o plano que fazemos para algum "presente", em determinado tempo.

Isso nunca tinha me ocorrido de forma tão clara e lúcida. É verdade! É mais verdade ainda para mim que gosto de história e ainda mais de contar histórias. Será que vivo mais o passado do que o presente? Ou na verdade tudo que faço é um plano para que no futuro tenha mais histórias para contar?

É, eu acho que gosto do passado. Na verdade eu gosto dele pois me dá algo concreto, algo que realmente aconteceu. O futuro é sempre duvidoso. Não sei se chegarei em casa hoje. Aliás, nunca sei... Sendo assim é até compreensível minha "afinidade" com ele, "O Passado". Quando me sinto triste me alio a ele para lembrar de momentos e coisas boas que me aconteceram. Quando estou deprê tento ser diplomático com o futuro, mas nem sempre ele faz o mesmo. Me promete muitas coisas mas nem sempre cumpre. O passado é melhor...

Quem vive de passado é feliz, na maior parte das vezes. É o título do seu time, o casamento, o colégio, as namoradas e namorados, etc. Já quem vive projetando suas esperanças no futuro pode ficar desapontado quando as coisas não acontecem. O carro novo, a melhoria no salário, o título do time novamente...

A verdade é que faço meu presente o melhor possível para que o passado seja igualmente bom. O futuro, como diz o ditado, "só a Deus pertence".

--  Abraço,   Tomi Pasin Rocha  

VidAnormal...

Tenho assistido a um seriadinho bem legal, feito por uma gurizada aqui de Porto Alegre, que é o VidAnormal.

O interessante é que os episódios são lançados diariamente na TV e na Internet, simultâneamente.

Uma característica é a promoção das bandas gaúchas de rock que é feita. Conhecí algumas bandas legais como X-Galinha e Identidade por suas participações nos episódios. Aliás, a música "ninguém dá um ovo" da X-Galinha é muito bala! Tenho que dar crédito também pra "Dance" da Identidade.

Essa safra de bandas novas lembra muitas das antigas, inclusive a influência do pessoal dos anos 70 e 80 é gritante. Isso é ótimo na minha opinião.
O próprio seriado tem uma pegada bem retrô. As roupas, cabelos, gírias, etc... Tudo é muito anos 80!


Assistam na TVCOM, 18:30h ou na internet.

--  Abraço,   Tomi Pasin Rocha  "Perdido em algum lugar..."