Estava à deriva na internet dia desses e lí algo sobre uma lista que a revista Rolling Stone fez dos 500 maiores discos de todos os tempos e resolví dar uma olhadinha. Bem, não concordo com todos nem com a ordem, mas como isso é difícil de definir eu resolví baixar e dar uma escutadinha em alguns deles, deixando aqui minha impressão à respeito.
O de hoje é este:
The Rolling Stones - Exile on the main street (1972).
Músicas e impressões:
Músicas e impressões:
- "Rocks Off" – 4:32 - É um rock devagarinho, meio pop com coro de vozes no refrão, etc. Tem uma batida que não deixa o pé parado e um piano bem interessante.
- "Rip This Joint" – 2:23 - Começou o rock gritaria...rs. Piano, uma voz rouca e solo de saxofone com rítmo acelerado. Bom para escutar no carro...hehehehe.
- "Shake Your Hips" (Slim Harpo) – 2:59 - Plágio descarado de John Lee Hooker, mas bem legalzinho...
- "Casino Boogie" – 3:33 - Nessa o Keith Richards toca baixo. É um slow blues sem nada de mais. Bateria bem marcada e no máximo três notas...rs.
- "Tumbling Dice" – 3:45 - Essa até é meio conhecida. Jagger na guitarra e Mick Taylor no baixo. Gravada em 1970 é uma baladinha com uma puxada de guitarra no fundo.
- "Sweet Virginia" – 4:25 - Esta é clássica !!!! Nada melhor para começar o lado 2 do LP. Um blues na medida. É uma música interessante pelo clima que passa - para mim parece ter sido gravada dentro de um bar no sul dos EUA em meados dos anos 50...rs.
- "Torn & Frayed" – 4:17 - Esse som não tem nada de mais além de alguém tocando uma pedal slide guitar. Morno...
- "Sweet Black Angel" – 2:54 - Esse é o problema do disco: chega uma hora em que é compreensível a falta de inspiração do artista. Começa a fazer músicas como essa ou a anterior. O que será que virá agora ???
- "Loving Cup" – 4:23 - Baladinha nada de mais... Segue a linha das duas últimas músicas.
- "Happy" – 3:04 - Lado 1 do segundo disco e parece existir a esperança de um bom final. Esta música é típica do Richards, tanto que ele é o vocal. Na bateria está o produtor Jimmy Miller. Gostei...
- "Turd on the Run" – 2:37 - Roquinho rápido, tipo blues de Nova Orleans (na minha opinião...). Meio cansativa, mas tem menos de três minutos, portanto dá pra escutar...rs.
- "Ventilator Blues" – 3:24 - Bah! Poderiam ter deixado este som na gaveta pra sempre... O que salva um pouco é a guitarra que está bem legal, mas a música em sí não ajuda muito.
- "I Just Want to See His Face" – 2:52 - Infeliz escolha para um disco que estava indo tão bem... Eu queimaria o original e não deixaria ninguém conhecer esta música...rs (exagerado!)
- "Let It Loose" – 5:17 - Um som meio Gospel meloso. Musicalmente falando é um arranjo bem interessante com um orgão ao fundo criando uma atmosfera que lembra uma música dos Beatles que agora não lembro qual... O bluesman Dr. John participa dos backing vocals.
- "All Down the Line" – 3:49 - Som típico dos Stones. Guitarra marcante e bateria excelentemente bem tocada. Coro de vozes gritando no refrão. Bom início de fim (do disco...rs).
- "Stop Breaking Down" – 4:34 - Esta música é do Robert Johnson (na minha opinião o verdadeiro rei do blues). Bela escolha!!! O solo de harmonica, tocada com maestria e seguido da guitarra, é nota 10!
- "Shine a Light" – 4:14 - Pop interessante com o Billy Preston no piano. Este som havia sido gravado em 70 com outro nome e o Ringo na bateria, mas acabou se eternizando nesta versão. Interessante para ir desacelerando da tocada rock e blues do disco.
- "Soul Survivor" – 3:49 - Já viste alguma última música interessante, fora "The End" do Abbey Road (The Beatles) que aparece em penúltima mas na verdade é última... Enfim, esta não tem nada de mais e este lugar é exatamente o lugar que deveria ocupar neste álbum.
Minha impressão geral é a de que o disco realmente merece um sétimo lugar na lista dos 500 pois tem seus atributos, mas também tem seus problemas. Na média é um baita disco e se pudesse pegaria as melhores músicas e faria um disco só e não duplo como foi lançado. De qualquer forma naquele tempo não tinha MP3 e o pessoal era obrigado a engolir um monte de músicas sem graça para ter as boas. Hoje não é assim. Escutem! É um disco legal para ouvir no carro, em viagens ou no trabalho, tentando fazer atividades corriqueiras.
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