sábado, 4 de agosto de 2007

Os 500 maiores discos da história...



Estava à deriva na internet dia desses e lí algo sobre uma lista que a revista Rolling Stone fez dos 500 maiores discos de todos os tempos e resolví dar uma olhadinha. Bem, não concordo com todos nem com a ordem, mas como isso é difícil de definir eu resolví baixar e dar uma escutadinha em alguns deles, deixando aqui minha impressão à respeito.

O de hoje é este:





The Rolling Stones - Exile on the main street (1972).


Músicas e impressões:
  • "Rocks Off" – 4:32 - É um rock devagarinho, meio pop com coro de vozes no refrão, etc. Tem uma batida que não deixa o pé parado e um piano bem interessante.
  • "Rip This Joint" – 2:23 - Começou o rock gritaria...rs. Piano, uma voz rouca e solo de saxofone com rítmo acelerado. Bom para escutar no carro...hehehehe.
  • "Shake Your Hips" (Slim Harpo) – 2:59 - Plágio descarado de John Lee Hooker, mas bem legalzinho...
  • "Casino Boogie" – 3:33 - Nessa o Keith Richards toca baixo. É um slow blues sem nada de mais. Bateria bem marcada e no máximo três notas...rs.
  • "Tumbling Dice" – 3:45 - Essa até é meio conhecida. Jagger na guitarra e Mick Taylor no baixo. Gravada em 1970 é uma baladinha com uma puxada de guitarra no fundo.
  • "Sweet Virginia" – 4:25 - Esta é clássica !!!! Nada melhor para começar o lado 2 do LP. Um blues na medida. É uma música interessante pelo clima que passa - para mim parece ter sido gravada dentro de um bar no sul dos EUA em meados dos anos 50...rs.
  • "Torn & Frayed" – 4:17 - Esse som não tem nada de mais além de alguém tocando uma pedal slide guitar. Morno...
  • "Sweet Black Angel" – 2:54 - Esse é o problema do disco: chega uma hora em que é compreensível a falta de inspiração do artista. Começa a fazer músicas como essa ou a anterior. O que será que virá agora ???
  • "Loving Cup" – 4:23 - Baladinha nada de mais... Segue a linha das duas últimas músicas.
  • "Happy" – 3:04 - Lado 1 do segundo disco e parece existir a esperança de um bom final. Esta música é típica do Richards, tanto que ele é o vocal. Na bateria está o produtor Jimmy Miller. Gostei...
  • "Turd on the Run" – 2:37 - Roquinho rápido, tipo blues de Nova Orleans (na minha opinião...). Meio cansativa, mas tem menos de três minutos, portanto dá pra escutar...rs.
  • "Ventilator Blues" – 3:24 - Bah! Poderiam ter deixado este som na gaveta pra sempre... O que salva um pouco é a guitarra que está bem legal, mas a música em sí não ajuda muito.
  • "I Just Want to See His Face" – 2:52 - Infeliz escolha para um disco que estava indo tão bem... Eu queimaria o original e não deixaria ninguém conhecer esta música...rs (exagerado!)
  • "Let It Loose" – 5:17 - Um som meio Gospel meloso. Musicalmente falando é um arranjo bem interessante com um orgão ao fundo criando uma atmosfera que lembra uma música dos Beatles que agora não lembro qual... O bluesman Dr. John participa dos backing vocals.
  • "All Down the Line" – 3:49 - Som típico dos Stones. Guitarra marcante e bateria excelentemente bem tocada. Coro de vozes gritando no refrão. Bom início de fim (do disco...rs).
  • "Stop Breaking Down" – 4:34 - Esta música é do Robert Johnson (na minha opinião o verdadeiro rei do blues). Bela escolha!!! O solo de harmonica, tocada com maestria e seguido da guitarra, é nota 10!
  • "Shine a Light" – 4:14 - Pop interessante com o Billy Preston no piano. Este som havia sido gravado em 70 com outro nome e o Ringo na bateria, mas acabou se eternizando nesta versão. Interessante para ir desacelerando da tocada rock e blues do disco.
  • "Soul Survivor" – 3:49 - Já viste alguma última música interessante, fora "The End" do Abbey Road (The Beatles) que aparece em penúltima mas na verdade é última... Enfim, esta não tem nada de mais e este lugar é exatamente o lugar que deveria ocupar neste álbum.

Minha impressão geral é a de que o disco realmente merece um sétimo lugar na lista dos 500 pois tem seus atributos, mas também tem seus problemas. Na média é um baita disco e se pudesse pegaria as melhores músicas e faria um disco só e não duplo como foi lançado. De qualquer forma naquele tempo não tinha MP3 e o pessoal era obrigado a engolir um monte de músicas sem graça para ter as boas. Hoje não é assim. Escutem! É um disco legal para ouvir no carro, em viagens ou no trabalho, tentando fazer atividades corriqueiras.









quinta-feira, 2 de agosto de 2007

AAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHH
HHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH
HHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH
HHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH
HHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH
HH!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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terça-feira, 31 de julho de 2007

Omnidrive - Uma opção interessante...

Bem, esta é uma dica bem interessante para quem deseja ter alguns arquivos salvos em local seguro e acessível à partir de qualquer computador com internet. O site Omnidrive oferece 1 gigabyte de espaço e várias características interessantes, como player de mp3, slideshow de fotos, edição de arquivos do word, excel e html. Tem inclusive um esquema de "live folders" onde ele pode baixar podcasts automaticamente para que tu escute à partir de qualquer lugar. Vale acessar...


sexta-feira, 27 de julho de 2007

No fundo eu queria morar no Uruguai...

Nesta semana dei uma voltinha na região da fronteira com o Uruguai e Argentina. Confesso que tenho um sentimento muito positivo quanto a este lugar e povo. A cultura é naturalmente gaúcha e lá sair com seu chimarrão na rua ou passar o dia mateando é normal. Eu passo o dia mateando, logo passaria icógnito naquele pedaço de chão. Talvez quando tivesse de falar algo meu espanhol de vendedor paraguaio me denunciaria, mas ainda me resta simular alguma deficiência na fala ou até um mal passageiro na garganta que me daria o tempo necessário para aprender a língua local.

Embora não conheça nada no Uruguai a mais que Rivera e Artigas ( cidades que fazem divisa com Santana do Livramento e Quaraí, respectivamente) viver lá já me bastaria. River, pois Artigas tem poucos Free-Shops...rs.



Uma das coisas interessantes de Rivera são as lojas de queijos... Ah! Estas são para mim comparáveis à lojas de eletrônicos. São o prazer a um custo muito baixo e perfume delicioso. Estas são fotos de uma lojinha bem interessante onde comprei alguns queijos e alfajores.













Dicionário Português - Miguxês...rs.

Confesso que tenho uma certa dificuldade em entender alguns escritos quando leio blogs ou foruns na internet. A gurizada tem usado muito um dialeto chamado de "miguxês" (ou algo parecido...) e os mais velhos como eu tem essa dificuldade, mas meu amigo Daniel Pinto solucionou este prblema quando me indicou um site que traduz textos em português para esta liguagem. O site é http://aurelio.net/web/miguxeitor.html

"De graça até injeção na testa..."


Este site parece bem interessante. O "Giveaway of the day" - http://pt.giveawayoftheday.com/ - oferece a cada dia o download gratuito de um software shareware sem custo nem limitação.

Existem coisas boas mas como cavalo dado não se olham os dentes (rs) também tem muita "enchessão de murcilha"...

Vale a pena dar uma conferidinha e colocar esse feed no teu agregador de RSS pois pode ser que uma hora dessas apareça um Photoshop...hehehehe...

Fronteira...

Esta semana minhas andanças foram lá pela região da fronteira do Rio Grande com o Uruguai e Argentina.
Esta foto é de algum lugar entre Pelotas e Bagé, perto de onde foi a batalha do Seival (Revolução Farroupilha).

Assim que estiver mais descansado escrevo melhor contando mais detalhes da viagem.

Só posso adiantar que Riveira estava muito cheia de gente! Nunca tinha visto tantos turistas lá. Ah, o número de fiscais da Receita Federal era maior em igual proporção...rs.

* * * * *

Cheguei agora em casa (0:15h de sexta-feira, 27/07/2007) e depois de um dia longe da internet - e por consequência sem acesso aos meus feeds de notícias - ligo a TV e continua passando somente a programação do PAN !!!!!!! Que coisa chata isso !!!!!!

terça-feira, 24 de julho de 2007

RFID - O substituto do código de barras

http://www.greenfield-brm.com/noticia-044.html

RFID - O substituto do código de barras

Nos dias 03, 04 e 05 de Outubro passados realizou-se na cidade de cherry Hill, NJ - EUA, a Intelligente Printing & Packaging Conference For Gravure (Conferência de Impressão e Embalagens Inteligentes para Rotogravura). Envento realizado pela GAA - Gravure Association of América (Associação de Rotogravrua dos EUA). A Felinto, em sua contínua busca por inovações tecnológicas e sabendo da importância dos assuntos a serem tratados em tal encontro, atendeu ao convite da GAA, sendo ela a única empresa brasileira no evento. Na conferência discutiu-se a utilização da Rotogravura para Impressão de circuitos eletrônicos, com ênfase na manufatura e utilização de sistemas RFID.

RFID - Radio Frequency Identification (Identificação por Rádio Frequência) é um sistema que torna uso de ondas de rádio para automatizar a identificação de objetos.Um sistema RFID é composto basicamente por uma unidade de leitura (leitor) e um transmissor (anexado a um item que se deseja identificar). O leitor envia um sinal de rádio para o transmissor que por sua vez responde para o leitor com um código, esse código identifica o produto no qual o transmissor está anexado.

Um dos grandes e óbvios usos do RFID é a identificação de produtos nos supermercados. No sistema de código de barras atualmente utilizado, é necessário "escanear" cada objeto um a um no caixa. Com o uso do RFID, todos os produtos, ainda no carrinho do supermercado, serão identificados de uma só vez. O cliente passará com o carrinho pelo leitor e este identificará todos os transmissores contidos em cada um dos produtos presentes. Por se tratar de uma leitura por ondas eletromagnéticas, e não uma leitura ótica como a realizada no código de barras, os produtos poderão ser identificados todos conjuntamente dentro do carrinho, mesmo estando uns empilhados sobre os outros.
Entretanto, a utilização de RFID é muito mais abrangente. Com o uso de transmissores RFID em seus produtos, fabricantes de quaisquer bens de consumo (alimentos, bebidas, eletrônicos, etc.) poderão rastrear seus produtos desde a sua manufatura, transporte e até a sua venda no supermercado ou distribuidor. Além disso, a presença do RFID ajudará no combate à falsificação de produtos, o transmissor RFID servirá como um selo eletrônico de garantia. Tudo isso sem mencionar os novos passaportes eletrônicos, que também utilizarão transmissores RFID.

A Tecnologia RFID não é nova, muitas grandes empresas já utilizam etiquetas eletrônicas para identificar paletes e grandes cargas. O desafio a ser transposto entretanto é: Como reduzir os custos dessas etiquetas eletrônicas de identificação, de tal modo que até um simples saco de farinha possa utilizá-lo? A solução nada mais é que: Impressão em Rotogravura!

Através de tintas condutoras de eletricidade já é possível hoje, imprimir via Rotogravura, simples circuitos. Em parceria com fornecedores de insumos e equipamentos dos EUA, Europa e Ásia, a Felinto já iniciou as suas pesquisas e desenvolvimentos na impressão de circuitos eletrônicos em embalagens flexíveis.
Grandes desafios ainda estão presentes antes que possamos ir ao supermercado e realizar nossas compras com tamanha facilidades. Todavia, a Felinto está trabalhando para fazer deste, mais um de seus produtos e serviços de excelente qualidade.


iPhone...

Dia desses estava escutando o Papotech e eles falavam mais uma vez sobre o iPhone - o tão aguardado e tão frustrante telefone celular da Apple, a mesma fabricante dos iPods. Bem, o mundo da tecnologia tem girado basicamente em torno do lançamento do iPhone nos EUA e das previsões de chegada ao mercado europeu, asiático e finalmente para o restante do mundo.
Aqui no Brasil a Vivo faz uma previsão pessimista quanto à chegada do iPhone pois segundo eles o "modelo de negócio" da Apple é diferente do praticado por outras fabricantes. Eles além de venderem o aparelho querem participar nos lucros do serviço e isso dificilmente será aceito por alguma operadora daqui. Eu sinceramente acho que vai demorar mesmo para o iPhone chegar por aqui oficialmente, mas isso não significa que ficaremos sem o aparelinho. Prova disso é a entrada no nosso mercado de PlayStations, XBoxs, Nintendo Wiis e vários outros equipamentos exclusivos do mercado americano ou europeu mas que vêm para cá por meio de importação direta ou o famoso contrabando mesmo. Claro que todos sem garantia de fábrica e muitas vezes com adaptações para seu uso por aqui, como destravamentos, etc.
Mas não basta ser americano para tudo ser simples. Ao comprar um iPhone na loja o aparelho vêm com suas funções de wi-fi e iPod bloqueadas. Para que possam ser usadas é necessário que se faça a ativação na operadora celular (no caso a AT&T). Como tudo no mundo da tecnologia os hackers de plantão vêem isso como um desafio interessante: tanto tecnicamente quanto do ponto de vista da publicidade. Um dos mais famosos do mundo, o Sr. DVD John em seu blog "So Sue Me" (algo como "então me processe", em português...rs) já fez um destravamento parcial do iPhone que libera todas as funções do aparelho menos as de telefone sem ativação na operadora. Daí para destravarem o sistema do celular é um pulo! Só resta esperar mesmo...

Outra questão levantada é a de quanto o iPhone custaria caso viesse para o Brasil por alguma operadora. Bem, vamos fazer alguns comparativos:

Na AT&T um Nokia E62 custa US$29,99 ( mais ou menos R$60,00 !!!) com dois anos de contrato (o mesmo que aqui no Brasil, onde assinamos um contrato de fidelização com a operadora...). Um plano com 450 minutos livres custa US$39,99 (em torno de R$80,00).
Na Claro aqui no Brasil exatamente o mesmo aparelho custa R$210,00 com fidelização a um plano de 500 minutos que soma um valor de R$207,57 por mês !!!

Assim fica fácil fazer um comparativo. CERTAMENTE valerá mais a pena comprar desbloqueado no eBay e ativar aqui com um pre-pago...rs.

Abraço....





segunda-feira, 23 de julho de 2007

O ruim do começo é que sempre...

...começa do início.

Estou de volta, agora com bastante vontade de escrever e contar algumas histórias que tem se passado comigo ou pelo menos falar sobre algo.

Hoje estive na cidade de Feliz, aqui no RS, e seguia escutando a rádio Gaúcha onde tinham dois programas bem interessantes (para quem curte notícias assim como eu): o "Gaúcha Reporter" apresentado interinamente pelo pelo Claudio Brito onde se discutiram assuntos relacionados com o caos aéreo e após o "Gaúcha Entrevista" apresentado pelo Rui Carlos Ostermann que entrevistava o Julio Conte sobre um curso relcionado a Freud que ele está ministrando.

Quero fazer alguns comentários sobre os dois assuntos:
Sobre o caos aéreo creio que a revista Veja desta semana transmita exatamente o pensamento de muitos na sua frase de capa: "Até quando?". Para a maioria não resta mais do que se perguntar onde tudo isto vai parar. Se não me falha a memória quando aquele menino foi arrastado preso a um cinto de segurança por quadras à fio a capa desta revista usou a mesma expressão ou uma bem semelhante. Assim como não sabemos o que dizer sobre isso a imprensa em sua grande maioria também não sabe o que abordar. É um "buffet" de desgraças e um banquete de perguntas idiotas, do tipo "como está o clima das pessoas aí no aeroporto (de Congonhas após o acidente) ???" Só falta o reporter dizer que está ótimo... Ou a super-exposição do sofrimento dos familiares das vítimas, como um show de horror. Tem até um certo humor negro quando o acessor da presidência da república fica "feliz" com as imagens que indicam um possível problema mecânico como causador do acidente e não a qualidade da pista, ou seja, se a responsabilidade não é minha está tudo bem.

Na vida eu aprendí que existem problemas fáceis, problemas difíceis e problemas insolúveis. Os fáceis resolvemos dando risada. Os difíceis são mais demorados e sofridos e os insolúveis são insolúveis e desta forma não adianta nem discutir. Temos de conviver com eles. Por causa disso não vou ficar discutindo um problema que se arrasta por mais de 2000 anos e não é um privilégio só do Brasil: existem problemas desde Adão e Eva e não podemos pensar em uma saída humana para isso pois os humanos tem muito caminho para percorrer ainda. "Não é do homem que anda o dirigir o seu passo"...

O Júlio Conte foi no programa do Rui Carlos Ostermann falar sobre Freud. Ele está ministrando um curso chamado "Freud - Um início" (se não me engano) e achei bem legal uma abordagem que ele fez sobre este senhor considerado por muitos como um mestre da psicanálise. Freud fazia uso de cocaína como medicamento. Alguns não gostam de falar sobre isso e nem eu sou um expert nesse assunto, mas o que quero destacar é como no final do século 19, época do Freud, uma substância considerada hoje, século 21, como perigosa e proibida na maioria dos países foi considerada uma panacéia ou um remédio para todos os males. O laboratório Merck por exemplo distribuiu em 1886 em torno de 70 toneladas de cocaina no mercado. Legalmente, claro. Fazem apenas cento e poucos anos! Este mestre fazia uso dela e recomendava a amigos, chegando um que era viciado em morfina a morrer por causa de uma overdose.

Fico pensando quantas coisas consumimos hoje e sob uma análise superior nos causam mais mal do que bem. A história da medicina nos mostra que muitos caminhos escolhidos não são os mais corretos. No antigo Egito remédio para dor de cabeça era feito de gordura de crocodilo, sêmen junto de fezes dissolvido em urina. Que tal ??? rs. Nem falarei das atrocidades da idade média quando tentavam curar a "Peste Negra" com poções exoticas, sangrias e aplicações de emplastros quentes. Hoje ainda se executam procedimentos que na minha opinião são medievais ou quase, como radio e quimioterapia, transfusão de sangue, cirurgias demasiadamente invasivas já que estamos na era da nanotecnologia e outras mais. Creio que como humanos temos muito o que aprender ainda em muitas áreas.

Meu objetivo aqui não é achar uma solução para os problemas nem dizer se Freud estava certo ou errado pois consumia uma substância legalmente permitida na sua época, mas justamente propor a análise sobre se tudo que é legalmente permitido é bom. Esta é a questão. Cigarro, transgênicos, combustíveis que liberam gás carbônico na atmosfera, celulares que aquecem a nossa orelha com rádio-frequência e fritam aos poucos nosso cérebro, cerveja quente e internet lenta... Todas estas coisas são permitidas, mas será que são boas?

Mas estas são somente algumas das minhas opiniões...